terça-feira, 23 de setembro de 2014

Aquela “visita” do Padre Pio à cela do Cardeal Mindszenty. Lamentos de JESUS revelados a SÃO PADRE PIO DE PIETRELCINA

Lamentos de JESUS revelados a SÃO PADRE PIO DE PIETRELCINA:“deixam-me sozinho de noite, sozinho de dia nas igrejas. Não cuidam mais do sacramento do altar; nunca se fala desse sacramento de amor"

Lamentos de JESUS revelados a SÃO PADRE PIO DE PIETRELCINA escritos por este último ao seu diretor : “Ouça, caro padre, os justos lamentos de nosso dulcíssimo Jesus: “deixam-me sozinho de noite, sozinho de dia nas igrejas. Não cuidam mais do sacramento do altar; nunca se fala desse sacramento de amor; e, mesmo os que falam, infelizmente, com que indiferença, com que frieza! O meu coração, diz Jesus, está esquecido. Já ninguém se preocupa com o meu amor. Estou sempre triste. Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos; mesmo os meus ministros, que sempre considerei com predileção, que amei como a pupila dos meus olhos, deveriam consolar o meu Coração cheio de amargura, deveriam ajudar-me na redenção das almas. Em vez disso, quem o acreditaria?, devo receber deles ingratidão e falta de reconhecimento. Vejo, meu filho, muitos desses que… (aí se calou, os soluços lhe apertaram a garganta, chorou em segredo), sob aparências hipócritas, me traem com comunhões sacrílegas, esmagando as luzes e as forças que continuamente lhes dou…”. Jesus continuou ainda a lamentar-se. Padre, como me faz mal ver Jesus chorar! Também o senhor passou por isso? Sexta-feira de manhã (28-03-1913) eu ainda estava na cama quando me apareceu Jesus, totalmente maltratado e desfigurado. Mostrou-me um grande número de sacerdotes regulares e seculares, entre os quais diversos dignitários eclesiásticos; desdes, alguns estavam celebrando, outros se paramentando e outros retirando as sagradas vestes. Ver Jesus angustiado causava-me grande sofrimento, por isso quis perguntar-lhe por que sofria tanto. Não obtive resposta. Porém, o seu olhar voltou-se para aqueles sacerdotes. Mas pouco depois, quase horrorizado e como se estivesse cansado de observar, desviou o olhar e, quando o ergueu para mim, com grande temor verifiquei que duas lágrimas lhe sulcavam as faces. Afastou-se daquela turba de sacerdotes, tendo no rosto uma expressão de profundo pesar, gritando: Carniceiros! E voltado para mim disse: “Meu filho, não creias que a minha agonia tenha sido de três horas, não. Por causa das almas por mim mais beneficiadas, estarei em agonia até o fim do mundo. Durante o tempo da minha agonia, meu filho, não convém dormir. Minha alma vai à procura de algumas gotas de piedade humana; mas ai de mim! Deixam-me sozinho sob o peso da indiferença. A ingratidão e os meus ministros supremos tornam opressiva minha agonia. Ai de mim! Como correspondem mal ao meu amor! O que mais me aflige é que, à sua indiferença, esses homens acrescentam o desprezo, a incredulidade. Quantas vezes eu estive a ponto de fulminá-los, se não tivesse sido detido pelos anjos e pelas almas enamoradas de mim… Escreve ao teu padre narrando o que viste e ouviste de mim esta manhã. Diz a ele que mostre a tua carta ao padre provincial…..”Jesus ainda continuou, mas o que disse não poderei revelar a criatura alguma deste mundo. Essa aparição me causou tal dor no corpo, porém ainda mais na alma, que durante o dia todo fiquei prostrado e acreditaria estar morrendo, se o dulcíssimo Jesus já não me tivesse revelado….. Jesus tem razão de se queixar de nossa ingratidão! – [FONTE : "PADRE PIO, PALAVRA DE LUZ" , FLORILÉGIO DO EPISTOLÁRIO]

 

Aquela “visita” do Padre Pio à cela do Cardeal Mindszenty.

No novo guia para a Igreja do Santo foi publicado, pela primeira vez, um testemunho completo do processo canônico que revela a bilocação do frade e seu encontro com o primaz da Hungria enquanto ele se encontrava na prisão.
Por Andrea Tornielli – Vatican Insider| Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum.com – A figura de São Pio de Pietrelcina, o frade estigmatizado que é venerado por milhões de devotos, nunca deixa de surpreender. Um novo elemento acaba de ser adicionado à coleção de episódios misteriosos que acompanharam sua vida.  Dessa vez trata-se de um testemunho publicado em um livro apresentado ontem, por ocasião do décimo aniversário da dedicação do novo santuário de San Giovanni Rotondo, onde está sepultado o corpo do frade, e diz respeito a um fenômeno de bilocação que teria levado Padre Pio a uma cela em Budapeste, onde estava encarcerado o cardeal Jozsef Mindszenty, Primaz da Hungria. O episódio, já conhecido, foi imortalizado em um dos mosaicos que decoram a cripta do Santuário dedicado ao Padre Pio, mas o depoimento que o descreve em detalhes nunca tinha sido publicado antes.
st-padre-pioO livro que traz o título «Padre Pio. La sua chiesa, i suoi luoghi, tra devozione storia e opere d’arte» ["Padre Pio: a sua igreja, os seus lugares, entre a devoção, história e arte", tradução livre] (Edições Padre Pio de Pietrelcina) foi escrito por Stefano Campanella, diretor da Teleradio Padre Pio e autor de inúmeros ensaios sobre a figura do santo de Gargano.
Cardeal Mindszenty tinha sido preso pelas autoridades comunistas em dezembro de 1948 e condenado à prisão perpétua na Hungria no ano seguinte, depois de um processo falso em que o acusavam de conspirar contra o governo. Depois de oito anos passados no cárcere e em prisão domiciliar, foi libertado durante a revolta popular em 1956, e se refugiou na Embaixada dos EUA em Budapeste, onde permaneceu até 1973, quando o Papa Paulo VI o liberou de sua liderança naquela diocese.
Exatamente naqueles anos mais difíceis ​na prisão é que teria acontecido o fenômeno da bilocação, que teria transportado Padre Pio até lá para levar conforto ao cardeal. Uma das testemunhas diante dos juízes do processo de beatificação de Padre Pio é um dos homens que sempre esteve muito próximo ao frade, Angelo Battisti, diretor da Casa Alívio do Sofrimento e datilógrafo da Secretaria de Estado do Vaticano.
Cardeal Mindszenty
Cardeal Mindszenty
Eis como é descrita a cena da visita do Padre Pio ao Cardeal Mindszenty no livro: “O Capuchinho estigmatizado, enquanto se encontrava em San Giovanni Rotondo, foi até ele para levar-lhe o pão e o vinho destinados a se tornarem o corpo e o sangue de Cristo, isto é, a realidade do oitavo dia; nesse caso, a bilocação adquire ainda mais o significado da antecipação do oitavo dia, ou seja, da Ressurreição, quando o corpo é liberado dos limites do espaço e do tempo. Simbólico é também o número de registro do detento impresso em seu pijama de presidiário: 1956 é o ano da libertação do Cardeal.
“Como é sabido – conta Battisti em seu testemunho nas atas do processo canônico –, o cardeal Mindszenty foi preso, colocado na cadeia e vigiado o tempo todo. Com o passar do tempo, crescia fortemente o seu desejo de poder celebrar a Santa Missa. Uma certa manhã, apresentou-se diante dele o Padre Pio, com tudo que ele precisava. O Cardeal celebra sua Missa e Padre Pio lhe serve [como acólito]; depois se falaram e, no final, Padre Pio desaparece com tudo que havia levado. Um padre vindo de Budapeste me falou confidencialmente sobre o fato, perguntando se eu poderia obter uma confirmação do Padre Pio. E eu disse a ele que se eu tivesse perguntado uma coisa dessas, Padre Pio teria me expulsado aos xingos”.

Mas, numa noite de março em 1965, no final de uma conversa, Battisti pergunta ao frade estigmatizado: “Padre, o Cardeal Mindszenty reconheceu Padre Pio?” Depois de uma primeira reação de irritação, o santo de Gargano respondeu: “Que diabos, nós nos encontramos e conversamos, e você acha que não teria me reconhecido?” Confirmando assim a bilocação ao cárcere que teria acontecido alguns anos antes. “Então — acrescenta Battisti — ele tornou-se triste e acrescentou: O diabo é feio, mas o haviam deixado mais feio que o diabo”.
O que demonstra que o Padre o havia socorrido desde o início de sua prisão, porque não se pode conceber, humanamente falando, como o Cardeal foi capaz de resistir a todo o sofrimento a que foi submetido e que ele descreve em suas memórias. O Padre então concluiu: “Lembre-se de orar por esse grande confessor da fé, que tanto sofreu pela  Igreja.”

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